De cor amarelo citrino, com um aroma limpo, elegante, marcado pela maça verde, frutos citrinos e tropicais bem integrados com um toque subtil da barrica. Na boca é fresco e mineral no ataque, confirma os frutos citrinos e um amanteigado envolvente que dá a sensação de volume na boca. Complexo com boa persistência no final da prova.
Senhor de um "bouquet" prolongado.
”NO BERÇO DOS VINHOS DA REGIÃO DE ÉVORA"
A Quinta de São José de Peramanca situa-se a cinco quilómetros de Évora, na Estrada Nacional 114. O grande e tradicional casario, marcado pela arquitetura barroca, e a igreja de São José a ele adjacente facilitam na identificação. Com 34 hectares, a Quinta tem na casa solarenga e na sua vinha o seu maior património.
Quanto ao nome peculiar da quinta "Peramanca" (Pedra-Manca), significa "pedra oscilante, pouco segura", é explicado pela existência na região de grandes pedras de granito em equilíbrio oscilante. Desde a época Romana e ao longo dos séculos, os arredores a ocidente de Évora foram considerados como uma das mais importantes regiões produtoras de vinho de qualidade, tendo a zona ficado conhecida por “Terras de Peramanca”, dada a abundância destas pedras oscilantes.
No final do século XIX, os vinhos aí produzidos ganharam mesmo várias medalhas em concursos internacionais. No entanto, por essa altura, o flagelo da filoxera veio acabar com o cultivo da vinha em quase todo o país.
Estas terras de peramanca não foram exceção e a área vitivinícola ficou durante algum tempo reduzida ao terroir junto à nossa Quinta. Atualmente os vinhos Pêra-Grave, da responsabilidade de João Grave, são os últimos frutos conhecidos desse mesmo terrroir.
De características ímpares, o terroir dos vinhos Pêra-Grave assenta num manto de granito que se encontra entre um metro e meio a dois metros de profundidade. Em alguns pontos, a profundidade da pedra granítica chega a atingir cerca de 200 metros, o que permite que as águas circulem aqui a um nível mais superficial do que na maioria dos terrenos com vinhas. Aliás, é esta condição que explica irrefutavelmente todo o virtuosismo da história dos vinhos destas terras, mesmo em tempos onde os sistemas de rega eram inexistentes.
- Ano
- 2022
- Casta
- ALVARINHO
ARINTO
VERDELHO - Temperatura a Servir
- 8-10ºC
- Região
- ALENTEJO
- Grau
- 12º
- Potencial de Guarda
- CURTO PRAZO / MÉDIO PRAZO
- Capacidade
- 750 ML