Cor granada, atijolada nos rebordos. Grande complexidade no aroma. Revela notas de caça, tomilho e bagas secas de mirtilo e amora, evoluindo para apontamentos de cereja, couro e pimenta preta. Na boca continua expressivo com sugestões de cereja fresca, arbustos, ameixa seca, molho de soja e leve fumado. Textura sedosa faz o vinho a escorregar sem esforço, e a brilhante acidez é perfeitamente ajustada ao corpo. O final de boca é prolongado com alcaçuz e ervas medicinais.

Feito unicamente com Maria Gomes, mostra uma elegância e frescura surpreendentes, muito focado nas notas de alperce e citrinos maduros, com belo equilíbrio de boca, espuma cremosa, bastante vivacidade no final com notas de laranja e lima. Um vinho muito bem feito, alegre, apelativo.

A junção de vinhos de diferentes regiões portuguesas foi uma tradição que se perdeu com a modernidade da indicação da região de origem. Numa visão moderna desta tradição, juntaram-se dois vinhos tintos, um do Douro e outro da Bairrada.

Ao vinho produzido a partir da casta Tinta Roriz (TR), juntou-se o vinho produzido a partir da casta Baga na Vinha da Panasqueira (PA).

É um vinho excelente na harmonização com carnes vermelhas, caça e peixe gordo assado no forno.

Aroma contido, tenso e citrino, que o tempo melhorará. Excelente acidez na prova de boca, meio-corpo, seco, limonado e sumarento. Sempre muito gastronómico. Fermentou em cubas de inox durante 4 meses.

No nariz, mostra as típicas notas florais e de melão maduro da casta. Na boca, no entanto, mostra uma acidez limonada invulgar que resulta muito bem, dando frescura e persistência ao conjunto.